O que causa os estalos nos dedos?

O que causa os estalos nos dedos?

Os pesquisadores acreditam que o som que ouvimos quando estalamos os dedos é causado pela formação de uma bolha de ar no líquido articular. Talvez você já tenha lido algo parecido em outro lugar. A mesma causa foi proposta como explicação para o estalo em 1947.

O que é o barulho ao estalar os dedos?

“O estalado característico acontece porque temos nas articulações o líquido sinovial, que age como um lubrificante, e contém gás oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono. Ao estalar ou dobrar uma articulação, a cápsula articular é esticada e o gás é liberado rapidamente, formando bolhas com esse movimento.

Quando estalar os dedos?

Em resumo, estalar os dedos não é um problema, mas deve-se manter atenção para casos em que a ação é acompanhada de muita dor ou incômodo. Também é preciso ficar atento para não estalar os dedos for feito de modo compulsivo, o que aumenta os riscos de causar frouxidão ligamentar e até uma doença articular degenerativa.

Quem tem o hábito de estalar os dedos?

• Entretanto, pessoas que têm o hábito de estalar os dedos apresentaram sinais de outros tipos de danos, incluindo lesão nos tecidos moles e até da cápsula articular, além de diminuição da força.

Qual a necessidade de estalar os dedos?

• Muitas pessoas têm a necessidade de estalar os dedos, pois, para elas, é como se estivessem soltando a tensão das articulações, o que causa relaxamento e prazer. Em outros casos, mesmo que não queiram, elas não conseguem parar de estalar os dedos, o que acaba se tornando um comportamento compulsivo.

Por que estalar os dedos não faz mal?

• Contudo, existem estudos científicos e experimentais que comprovam que estalar os dedos não faz mal, não torna as articulações maiores nem reduz a força, bem como não é um fator de risco para osteoartrite das mãos.

Como fazer o ato de estalar os dedos?

• No entanto, se o ato de estalar os dedos for feito de modo compulsivo, há risco de causar frouxidão ligamentar e até uma doença articular degenerativa. Portanto, é só não exagerar. Consultoria: Mateus Saito, especialista em mão do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do HCFMUSP.