O que são os Parangolés de Hélio Oiticica?

O que são os Parangolés de Hélio Oiticica?

Os Parangolés, do artista brasileiro Hélio Oiticica, são um conjunto de obras que nasceram de “uma necessidade vital de desintelectualização, de desinibição intelectual, da necessidade de uma livre expressão”.

Qual a intenção de Hélio Oiticica com a obra Parangolé?

De acordo com Oiticica, os Parangolés operavam uma síntese de várias atividades e meios, quer visuais, quer corporais ou lingüísticos, criando a “antiarte ambiental”.

Como eram as obras de Hélio Oiticica?

Hélio Oiticica é um artista cuja produção se destaca pelo caráter experimental e inovador. Seus experimentos, que pressupõem uma ativa participação do público, são, em grande parte, acompanhados de elaborações teóricas, comumente com a presença de textos, comentários e poemas.

Como Hélio Oiticica se apropriou do nome Parangolé para sua obra?

"A partir da experiência com a dança, surge o parangolé, nome que Oiticica encontra em uma placa que identificava um abrigo improvisado, construído por um mendigo na rua, na qual se lia 'Aqui é o Parangolé'." As capas coloridas continuam a afirmar a importância da cor e do movimento na obra do artista.

Quais trabalhos citados abaixo correspondem a obras de Hélio Oiticica?

Hélio Oiticica: 11 obras para compreender sua trajetória

• Metaesquemas () ...
• Bilaterais e Relevos espaciais (1959) ...
• Grande Núcleo (1960) ...
• Penetrável PN1 (1960) ...
• Bólides (início da década de 60) ...
• Série Parangolés (meados da década de 60) ...
• Bandeira-poema Seja Marginal, Seja Herói (1968) ...
• Tropicália (1967)

Qual o objetivo principal da obra de Hélio Oiticica *?

Referindo-se a sua obra Hélio Oiticica diz – “o objetivo é dar ao público a chance de deixar de ser público espectador, de fora, para participante na atividade criadora”.

O que são os Parangolés e como surgiu esse nome?

Fruto das experiências de Hélio Oiticica () com a comunidade da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira, no Rio de Janeiro, o Parangolé é criado no fim da década de 1960. Considerado por Hélio Oiticica a "totalidade-obra", é o ponto culminante de toda a experiência que realiza com a cor e o espaço.